domingo, 26 de agosto de 2012

BRASIL E A GUERRA DA CISPLATINA


        O país, atualmente chamado de Uruguai, foi anexado ao Brasil ainda no período de D. João VI, com o nome de Província Cisplatina. Em 1825, um grupo de nacionalistas uruguaios, apoiados pela Argentina. Iniciou a luta armada pela independência da província.
Dom Pedro I, em vez de reconhecer o fato, já que enfrentava dificuldade para o reconhecimento da soberania brasileira, preferiu envolver o Brasil em outra guerra inútil e dispendiosa, que durou três anos e só chegou ao final por imposição da Inglaterra.
Depois da Independência, criaram-se dois partidos políticos no Uruguai, o Partido Blanco e o Partido Colorado.
Em 1851, Oribe (Partido Blanco) tomou o poder e, com o apoio do ditador Rosas (argentino), tomou Montevidéeu (capital do país),  prejudicando a liberdade comercial da região.
Após os bloqueios, as tropas brasileiras sob o comando de Duque de Caxias e apoiadas por tropas uruguaias e argentinas, inimigas de Oribe e Rosas, invadiram o Uruguai e depuseram Oribe. Depois venceram as tropas de Rosas, colocando um ponto final na tentativa de conquistar Paraguai, Eruguai e o Rio Grande do Sul.
A invasão do Uruguai foi motivada pelo roubo do gado das fazendas gaúchas pelos blancos de Aguirre.
Auxiliadas pelos colaboradore, as tropas brasileiras venceram as de Aguirre e o poder uruguaio foi entregue a um líder colorado aliado ao Brasil.

O CICLO DA BORRACHA


        Desde 1877, o látex extraldo de uma planta nativa da floresta tropical da América do Sul figurava entre os produtos exportáveis da Amazônia.
À medida que se conhecia o produto, as necessidades aumentavam. Logo a procura do látex era cada vez maior, no final do século XIX até a primeira década do século XX. A região se beneficiou dessa produção. Principalmente porque era usada para os pneus dos automóveis. A exploração da borracha chegou até o meio do Amazonas. Esse período da borracha até hoje tem vestígios do esplender material, riqueza que nunca se imaginava. Houve aumento da população e também muitos conflitos. No entando, 25 anos antes de 1910, a semente da seringueira foi levada pelos ingleses para o sudeste da Ásia, onde foi cultivada em grandes plantações. Quando a borracha asiática apareceu no mercado, o preço era menor, Além disso, era de melhor qualidade e portanto o preço da borracha amazônica foi derrubada. Assim, acaba o ciclo da mesma maneira que começou.

O BRASIL E O SEU PARLAMENTO_part II


CAMPANHA ABOLICIONISTA
A medida em que o café propicia grande desenvolvimento econômico ao setor da autocracia rural, as divergências no interior da camada dominante se aprofundavam.
Nas regiões onde a produção do café era tradicional, outros produtos começaram a surgir.
Enquanto a aristocracia agrária decadente, principalmente no Vale do Paraíba, apegava-se ao trabalho escravo para manter seu patrimônio, o fazendeiros de café do sul já estavam implantando o trabalho assalariado de imigrantes. Essa mão-de-obra foi a maior força entre os grupos dominantes no final do Segundo Reinado, que trouxe as idéias republicanas.
O progresso obtido com o café e com a mão-de-obra imigrante assalariada possibilitou as campanhas abolucionistas. O risco de perder seus lucros, pois estava difícil comprar escravos, aínda correndo o risco dele fugir ou ficar doente, levou muitos cafeicultores a aderir à causa abolucionista.
A Inglaterra, que em 1807 havia suprimido o comércio de escravos em suas colônias, não conseguiu resultados imediatos no Brasil, Acordo de 1830 à 1831, que proibia o tráfico, não foi cumprido . Diante disso, as embracações que traziam africanos eram aprisionadas.
Em 1845, a ''Lei Bill Aberdeen'', autorizava a prisão de navios negreiros. Como o governo não podia impedir, a única solução era criar uma lei interna que pouco a pouco acabaria com o trabalho escravo. foi a ''Lei Eusébio de Queiróz'' (1850), que proibia o tráfico de negros.
Em 1866, foi dada a liberdade para o escravo que fosse como soldado combater na Guerra do Paraguai. A ''Lei do Ventre Livre'' (1871) libertava todos os filhos de escravos nascidos no Brasil.
Em 1855, assina-se a ''Lei do Sexagenário'',  que declarava livres os escravos com mais de 65 anos. No entanto, poucos chegavam aos 60 anos, devido a vida difícil que levavam. Essa lei era mais interessante para a escravatura do que para os abolicionistas, pois libertava um escravo que não tinha mais condições e servia pouco ao proprietário.
O Brasil era o último país escravocata das Américas. No dia 13 de maio de 1888, a ''Lei Áurea'' assinada pela Princesa Isabel aboliu definitivamente todos os escravos. Com este ano quebram-se todos os laços que ligavam ao passado colonial, mas a resistência ainda era grande.
A luta era política para o fim da escravidão, conhecida como campanha abolicionista. Participavavm dessas lutas intelectuais, jornalistas, políticos e escritores como Joaquim Nabuco e Castro Alves. Mas não foi só a elite que fez o movimento. O fim da escravidão era exigido pelo capitalismo industrial para o desenvolvimento econômico do país. Na realidade ninguém lutou ou resistiu à escravidão mais do que os próprios negros escravos.
Nada adiantou a ''Lei Áurea'', a situação do negro continuava exatamente igual ou mais difícil. Não tinham dinheiro, nem moradia, não encontravam emprego e não tinham ajuda do governo.
Muitos ex-escravos pediam para trabalhar com os seus antigos donos, mesmo sendo explorados. Outros ficaram marginalizados e a maioria não conseguia se integrar ao desenvolvimento sócio-econômico do país.
A crise do Império de D. Pedro II, foi consequência de fatores econômicos, sociais e políticos, que fizeram importantes setores da sociedade chegar a uma conclusão: ''A Monarquia precisava ser superada para dar lugar a um regime político mais moderno para os problemas da época''.
As questões que levaram o Império a entrar em crise foram:
QUESTÃO ABOLICIONISTAS
Os senhores de escravos do Vale do Paraíba e da Baixada Fluminense não queriam a abolição da ecravidão e ainda não tinham sido indenizados pelo governo. Sentiram-se abandonados e começaram a apoiar a causa republicana. Em 1873, realizou-se, na Província de São Paulo, a Convenção de Itu, oficializando a criação do Partido Republicano Paulista. Estavam presentes os Barões de Café, industriais e intelectuais que viam a possibilidades de modernização política.
QUESTÃO REPUBLICANA
Em diversos movimentos sempre se fazia presente a idéia republicana, com a inconfidência Mineira, Conjuração Baiana, Revolução de Pernambuco e Confederação do Equador, mas só em 1870 esses movimentos ganharam mais adeptos. O Brasil era o único país que mantinha o Regime Monárquico.
QUESTÃO RELIGIOSA
Em 1872, D. Vidal e D. Macedo, bispos de Olinda e Belém, resolveram seguir a ordem do  Papa Pio IX, punindo irlandeses que apoiavam a maçonaria. D. Pedro II tinha carta simpatica pela maçonaria e decidiu intervir. O imperador ordenou que os bispos voltassem atrás em suas decisões, mas não foi atendido. A insubordinação dos religiosos custou-lhes a condenação por 4 anos de prisão com trabalhos forçados. Os bispos acabaram sendo anistiados, mas o incidente deixou clara a impossibilidade de se manter a união da Igreja e do Estado. Os religiosos passaram a aderir às causas da República. Contudo, o Imperador foi perdendo a simpatia pela Igreja Católica.
QUESTÕES MILITARE
Após a Guerra do Paraguai, o Exército brasileiro se destaca na sociedade. O monarca não reconhecia a importância, acreditava não ser necessário exército, pois o poder das decisões políticas eram civis.
O Brasil tinha um exército esquecido, mal organizado, mal instrumentado e mal pago (Eduardo Prado). A idéia de uma melhor valorização fez com que os oficiais aceitassem os ideais republicano.
Foi em meio a essa situação que surgiu em 1884 a quetão militar, provocada pela revolta de grandes chefes do exército, como o Marechal Deodoro da Fonseca, contra a punição ao Tenente Coronel Antônio Sena Madureira (favorável a abolição) e ao Coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos (denunciou a corrupção por política).
D. Pedro, percebendo a difícil situação e o isolamento, apresentou à Câmara dos Deputados um programa de reformas políticas como:

  • liberdade de fé religiosa;
  • liberdade de ensino e seu aperfeiçoamento;
  • autonomia para as províncias;
  • mandato temporário para os senadores.

Entretanto, as reformas chegaram tarde demais. No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu o comando das tropas, ocupando o quartel-general do Rio de Janeiro, à noite e constituiu o Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O BRASIL E O SEU PARLAMENTO_Part I

REVOLUÇÃO PRAIEIRA_1848 a 1850
        A instabilidade existente nas províncias na época da instalação da Regência foi neutralizada. Em 1841, foram derrotados os baianos; em 1842, os levantes libertam São Paulo e Minas; em 1845, o fim da Revolução Farroupilha. Nessa pacificação destacou-se o então Barão de Caxias (por esse feito, elevado a Conde).
        Em 1848, em Pernambuco, a Revolução Praieira retomava a luta pela liberdade, por mudanças sociais e políticas, melhores condições de vida, reforçando o ideal republicano de Pernambuco, a população sofria grandes dificuldades. Somente o grande proprietário de terras é que não tinha problemas ou os membros da família Cavalcanti. A grande revolta da população deu-se o nome de Praieira, pois o jornal de maior circulação, chamado ''Diário Novo'', que localizava-se na rua da Praia, publicou o ''Manifesto do Mundo'', escrito por Borges da Fonseca, neste apareceram as reivindicações:
  • voto livre e universal;
  • nacionalização do comércio que estava na mão dos portugueses;
  • abolição do trabalho escravo;
  • instalação da República;
        A rebelião foi vencida em 1850. Após dois anos, tinha terminado a revolta.

O QUE É PARLAMENTO?



        Parlamento é o sistema de governo no qual o primeiro-ministro, escolhido pelo Parlamento ou Congresso, é o chefe do poder executivo.
        Em 1847, começa o parlamentarismo no Segundo Reinado, o chefe do ministério é encarregado de organizar o gabinete do governo.
     

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O TRANSPORTE PÚBLICO URBANO - Nosso transporte em áreas metropolitanas


A frota de ônibus urbanos somou em 1999, 94 mil veículos que transportam 50 milhões de passageiros a cada dia útil. Dados de pesquisa divulgados pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos dão conta de que o número de passageiros nas grandes cidades tem diminuido.
Entre as nove cidades avaliadas, incluindo ou não áreas metropolitanas, São Paulo, Campinas, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Goiânia e Porto Alegre, a redução média foi de 3,6% entre 1995-1996 e de 5,5% entre 1997 e 1998. As quedas mais sensíveis foram registradas em São Paulo, Campinas, Salvador e Recife. Na busca de causas possíveis para explicar o fato contam-se o aumento do número de motociclistas, transportes escolares, fretamento e transportes clandestinos e alternativos, como vans, peruas e micro-ônibus, mas há também o desemprego como efeito da política econômica em ação, que moderniza e automatiza as atividades tradicionais. Não é sem motivos que causam tanta polêmica a adoção de catracas eletrônicas nos próprios ônibus urbanos, pela ameaça de desempregar os cobradores. Encontrou-se um sistema de acomodação das partes para garantir a estes a continuação da atividade.

OLIMPÍADAS 2000 SYDNEY - Juramento Olímpico

A frase ''O importante nao é vencer, mas competir'' foi regidida como juramento pelo barão de Coubertin para os jogos de Antuérpia-1920. Coubertin ficou inspirado depois de ouvir a frase em 1908, em um serviço religioso durante os jogos de Londres.